quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

que o dia se perca na escuridão. que tu morras no meu colo, sem meu desespero... quero dizer'te o quanto te quero, pois é tanto mas tanto. estaria eu feliz sem ti, mas sem ti seria sem nunca sequer ter passado num turbilhão de emoções onde te encontrei.

que seria de mim sem ti? tanta coisa boa e poderosa, ambiciosa talvez. faz'me feliz pensar que estou atento no que preciso estar. estou suficientemente concentrado no que me fará congratulado. mas tantos negros são os dias sem ti, que nenhum dos outros dias me deixa demasiado feliz para te esquecer.

sempre que prometo, em tudo cumpro. a não ser na questão da minha vida, pela qual tremo e respiro o medo de me lembrar das manhãs, tardes, noites, minutos, horas e dias em que tudo era a perfeição dos teus olhos serenos e inocentes.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Estou farto.
Farto de olhos esguiados nas esquinas,
encontros indesejados,
pensamentos maltratados.

Farto de procurar quem morreu,
pelo menos aos meus olhos.
Ninguém mais é igual, melhor ou suficiente.

Partiste e não deixaste recado,
marcaste a partida apenas com o frio Inverno,
daqueles que marcam as mãos roxas e corações negros,
para todo o sempre.

Vou morrendo sem ti.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"ver-te reflecte em mim, todo o desejo mais obscuro de tornar o meu corpo em cinza e fazer com que este frio não me toque mais, não me congele o peito e destrone a minha falsa ansiedade de viver"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"espero. porque esperar não magoa. magoa o que tardo a encontrar. são bebidas e bebidas. são desejos flutuantes num rio doirado onde a foz está longe e a nascente esquecida"

domingo, 24 de janeiro de 2010

"fazes sentir-me longe do local onde estou. pois estás longe de mim. estaria bem onde estou se não fosse anos luz a distância que nos separa"

3:46

Começou.